Assalto na Pedra da Gávea

Isso é uma vergonha ! A 2 anos atras relatei aqui minha história sobre um casal que havia sido assaltado  poucos minutoa a nossa frente.
O que sera necessario que aconteça para que possa ser realizado uma caçada a esses bandidos; extrupos, seguestros, torturas ?
Re´portagem a baixo:
Márcia Foletto / O Globo RIO - O que era para ficar registrado como um belo amanhecer virou uma manhã de terror, neste domingo, para 36 pessoas que voltavam de uma excursão à Pedra da Gávea. Três bandidos, um deles armado, fizeram um arrastão na trilha que integra a área do Parque Nacional da Tijuca, a partir das 7h30m, assaltando quem encontravam pelo caminho. Inspetor da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Gabriel Martins, que chegava à paisana ao local para praticar base jumping (modalidade esportiva de saltos de penhascos, pontes e prédios), ouviu os gritos de um grupo de vítimas e trocou tiros com os assaltantes. Eles fizeram um refém, libertado durante a fuga. Ninguém ficou ferido no tiroteio. — Eu estava a mais ou menos 20 metros de distância quando comecei a ouvir os bandidos gritando, dando ordens para as vítimas entregarem os celulares. Foi aí que eu saquei a arma, e eles fizeram um refém. Quando eu fiz dois disparos, eles atiraram também e, depois, saíram correndo — relatou Gabriel, que estava armado porque havia acabado de sair de um plantão. O policial chamou o reforço da Core e da Polícia Militar pelo rádio, mas os três bandidos conseguiram fugir pela mata. Os agentes vasculharam a área, mas não encontraram nenhum dos pertences das vítimas. Apenas um capuz, usado por um dos assaltantes, foi deixado para trás. O inspetor Gabriel Martins disse acreditar que os bandidos são moradores da favela da Rocinha, pacificada em novembro do ano passado. Bandidos chegaram atirando para o alto O primeiro assalto se deu no topo da Pedra da Gávea. Um grupo que havia subido para assistir ao nascer do sol foi surpreendido pelos homens, que atiraram para o alto. Moradora de Copacabana, a biomédica Talita Pinheiro, de 25 anos, estava entre os assaltados. Ela fez a trilha durante a madrugada. — Eles gritaram "acabou a festa, playboyzada, acabou a brincadeira". Mandaram todos ficarem de joelhos, parecia o Carandiru. Começaram a nos revistar. Levaram R$ 60 meus, minha câmera, meu celular e meus documentos — contou Tatiana, que fazia a trilha pela primeira vez com um amigo, Davi Pinheiro, de 29 anos, cujos documentos e celular também foram roubados. Depois do assalto no cume, os três bandidos desceram a trilha e continuaram a abordar os excursionistas que encontraram ao longo do caminho. Uma das vítimas foi Adílson Júnior, de 23 anos. Morador da Rocinha, ele também fez o passeio para ver o amanhecer com a mulher e cinco amigos. Quando passava pela região conhecida como Praça da Bandeira, percebeu uma movimentação estranha na mata: um dos bandidos surgiu por trás e apontou a arma para a cabeça de Adílson. — Era o meu sonho de infância subir essa pedra. Fiquei com muito medo, mas consegui salvar a minha máquina porque escondi dentro da roupa — disse Adílson, que chegou a correr no meio da mata, fora da trilha, quando a ouviu a troca de tiros. Quatro amigos de Adílson, que seguiam mais à frente, também tiveram os pertences roubados, como o fotógrafo Ricardo dos Santos Souza, de 28 anos. Morador da Rocinha, ele ficou sem sua câmera profissional. — Na hora em que eles apareceram, eu até pensei em jogar a mochila no meio da mata para pegar depois, mas fiquei com medo de levar um tiro. Vou ter um prejuízo de uns R$ 7 mil. Era o meu instrumento de trabalho — lamentou. Depois do roubo, os bandidos mandaram o grupo esperar cerca de 40 minutos no local do assalto antes de continuar a descer a trilha. Outra vítima foi o economista Leonardo Lamhnt, de 52 anos, que mora em Laranjeiras. Ele já estava na metade da subida quando foi abordado pelos três assaltantes e obrigado a entregar tudo. — Eles levaram R$ 100. Fiz a trilha na semana passada, no sábado (18), e encontrei um casal de turistas americanos que havia sido assaltado. É triste porque está virando rotina. Não adianta pacificar se não fizer o policiamento da cidade, dos pontos turísticos — disse o economista. Os assaltos foram registrados na 16 DP (Barrada Tijuca) e na 15 (Gávea).

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